Ser mulher é estar presente em todos os papéis em que atuo, assim como fazem parte da mulher que sou.
Todos eles são muito importantes para mim, porque são as minhas versões. Amo cada um dos meus papeis:
Filha
Irmã
Profissional
Mãe
Esposa
Amiga
Cidadã
Afinal mulher.
Acontece que preciso diariamente rever quais estão precisando mais da minha atuação e atenção, o que as vezes me traz uma certa angústia, porque para alguns eu gostaria de estar avançando com mais rapidez aos objetivos que tracei aos mesmos.
Percebo que o que mais exige de mim atualmente é meu papel de MÃE, porque meu filho Júlio está tentando compreender o funcionamento do mundo (interno e externo) a que ele pertence.
E sou eu, junto com o pai, que podemos e desejamos mostrar-lhe as opções que conhecemos, mas para que ele possa aprender a conhecer e escolher, é um trajeto longo e diário.
Educar não é somente intuitivo, não é replicar simplesmente o que aprendemos e vivemos, é aprender e ensinar, entender e compreender, é trocar, e para isso novos conhecimentos precisam ser adquiridos, refletidos e testados, fazendo.
E por que não usar livros?
Sei que eles não são manuais em como ser a mãe que desejo, mas eles podem me ajudar a pensar e a criar um caminho do qual me orgulho em traçar.
AMO ser mãe e escolhi ser, não foi a sociedade que me impôs. Mesmo que para isso eu tenha que atrasar o andamento de objetivos. É neste que quero e sei que preciso dar mais atenção no momento.
Mas todos os outros estão caminhando, apenas mais devagar do que gostaria.